Esposas
Cap.
5:22-24 – Em relação aos maridos e esposas, Hamilton Smith disse, “Estas
exortações especiais sempre têm em vista a característica particular em que o
indivíduo abordado provavelmente falhará. A mulher é passível de falhar quanto
à submissão, e é, portanto, lembrada de que o marido é a cabeça da esposa, e
que seu lugar é de estar “sujeita”. O
homem é mais propenso a falhar quanto à afeição do que a mulher. Portanto,
maridos são exortados: “amai” suas
esposas.
Para enfatizar o caráter de
submissão que precisamos, Paulo aponta a “Cristo
e a Igreja” como modelo (v. 32). No Cristianismo, nossos relacionamentos
terrenais são formados segundo o padrão de nossos relacionamentos celestiais. Nós
vemos a partir disso que Deus pretende que o efeito prático da verdade do Mistério
seja aplicado nas relações pessoais em nossos lares.
“Esposas”
devem ser “sujeitas” (ATB) aos seus
maridos “como ao Senhor”. Não lhes é
dito para obedecer, como é no caso das crianças (cap. 6:1), porque elas têm um
relacionamento diferente com o cabeça do lar. Pode ser argumentado que Sara “obedeceu” a Abraão, mas ela não estava
no terreno Cristão naquela velha economia (1 Pe 3:6). Ela também o chamou de “senhor”, mas, de novo, não significa
que esposas Cristãs devem chamar seus maridos de “senhor”. Sara é trazida
diante de nós na epístola de Pedro para ilustrar a reverência que esposas
Cristãs devem ter para com seus maridos.
Como a Igreja está “sujeita a Cristo”, assim a esposa deve
estar sujeita a seu marido. Deve ser mantido em mente que a verdade dada aqui,
a respeito do marido e da mulher, está de acordo com o que é encontrado em toda
a epístola, naquilo que é o ideal de Deus. Como mencionado antes, a epístola
não leva em conta a ruína do testemunho Cristão – seja na realização da verdade
do um só corpo na prática, ou no nosso andar particular com o Senhor por este
mundo, ou ainda em nossos relacionamentos terrenais em nossos lares. Tudo é apresentado
de acordo com o desejo de Deus. Nós mencionamos isso porque a Igreja, neste dia
de ruína, não está em submissão a Cristo. Se as irmãs forem se comportar em
relação a seus maridos “como” a
Igreja faz em relação Cristo neste dia, elas seriam insubmissas e rebeldes! Mas
isso seria perder o foco desta exortação.
Uma esposa pode reclamar que
seu marido é um homem grosseiro e bastante incompetente. E pode até ser o caso,
mas isso não dá permissão para ela colocar de lado a ordem divina no lar. É
importante que ela permaneça sujeita a ele porque o lugar dela ilustra a
posição em que a Igreja está em relação a Cristo. Uma esposa insubmissa descaracteriza
a figura.
Algumas esposas podem
compreensivelmente ter dificuldade com o comentário de Paulo sobre ser sujeita
a seus maridos “em tudo” (v. 24). E
se ele pedir para ela fazer algo que é claramente errado – talvez mentir ou
roubar algo? Mais uma vez ressaltamos que Efésios não contempla a Igreja em
falha e, portanto, não supõe o marido ou a esposa fazendo qualquer coisa senão
o que é normal ao Cristianismo – o que está totalmente acima do pecado. Colossenses
3:18 qualifica a submissão da esposa, dizendo: “Como convém no Senhor”. É para ela fazer tudo que ele pede, mas
como convém no Senhor. Pecar porque seu marido fala para ela assim fazer está
fora de questão.
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