segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Esposas


Esposas


Cap. 5:22-24 – Em relação aos maridos e esposas, Hamilton Smith disse, “Estas exortações especiais sempre têm em vista a característica particular em que o indivíduo abordado provavelmente falhará. A mulher é passível de falhar quanto à submissão, e é, portanto, lembrada de que o marido é a cabeça da esposa, e que seu lugar é de estar “sujeita”. O homem é mais propenso a falhar quanto à afeição do que a mulher. Portanto, maridos são exortados: “amai” suas esposas.
                   Para enfatizar o caráter de submissão que precisamos, Paulo aponta a “Cristo e a Igreja” como modelo (v. 32). No Cristianismo, nossos relacionamentos terrenais são formados segundo o padrão de nossos relacionamentos celestiais. Nós vemos a partir disso que Deus pretende que o efeito prático da verdade do Mistério seja aplicado nas relações pessoais em nossos lares.
                   “Esposas” devem ser “sujeitas” (ATB) aos seus maridos “como ao Senhor”. Não lhes é dito para obedecer, como é no caso das crianças (cap. 6:1), porque elas têm um relacionamento diferente com o cabeça do lar. Pode ser argumentado que Sara “obedeceu” a Abraão, mas ela não estava no terreno Cristão naquela velha economia (1 Pe 3:6). Ela também o chamou de “senhor”, mas, de novo, não significa que esposas Cristãs devem chamar seus maridos de “senhor”. Sara é trazida diante de nós na epístola de Pedro para ilustrar a reverência que esposas Cristãs devem ter para com seus maridos.
                   Como a Igreja está “sujeita a Cristo”, assim a esposa deve estar sujeita a seu marido. Deve ser mantido em mente que a verdade dada aqui, a respeito do marido e da mulher, está de acordo com o que é encontrado em toda a epístola, naquilo que é o ideal de Deus. Como mencionado antes, a epístola não leva em conta a ruína do testemunho Cristão – seja na realização da verdade do um só corpo na prática, ou no nosso andar particular com o Senhor por este mundo, ou ainda em nossos relacionamentos terrenais em nossos lares. Tudo é apresentado de acordo com o desejo de Deus. Nós mencionamos isso porque a Igreja, neste dia de ruína, não está em submissão a Cristo. Se as irmãs forem se comportar em relação a seus maridos “como” a Igreja faz em relação Cristo neste dia, elas seriam insubmissas e rebeldes! Mas isso seria perder o foco desta exortação.
                   Uma esposa pode reclamar que seu marido é um homem grosseiro e bastante incompetente. E pode até ser o caso, mas isso não dá permissão para ela colocar de lado a ordem divina no lar. É importante que ela permaneça sujeita a ele porque o lugar dela ilustra a posição em que a Igreja está em relação a Cristo. Uma esposa insubmissa descaracteriza a figura.
                   Algumas esposas podem compreensivelmente ter dificuldade com o comentário de Paulo sobre ser sujeita a seus maridos “em tudo” (v. 24). E se ele pedir para ela fazer algo que é claramente errado – talvez mentir ou roubar algo? Mais uma vez ressaltamos que Efésios não contempla a Igreja em falha e, portanto, não supõe o marido ou a esposa fazendo qualquer coisa senão o que é normal ao Cristianismo – o que está totalmente acima do pecado. Colossenses 3:18 qualifica a submissão da esposa, dizendo: “Como convém no Senhor”. É para ela fazer tudo que ele pede, mas como convém no Senhor. Pecar porque seu marido fala para ela assim fazer está fora de questão.

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