A AUTORIDADE DE PAULO PARA
ENSINAR A VERDADE DO MISTÉRIO
Cap.
3:1-6 – O capítulo começa com Paulo falando do preço que pagou para trazer a
verdade do “mistério” aos gentios. O
efeito imediato de ministrar isso trouxe a ele a censura do mundo religioso, que
resultou em sua prisão. Mesmo estando encarcerado, ele não se denominou o prisioneiro
de Nero (o imperador Romano); ele se viu como “o prisioneiro de Jesus Cristo” (v. 1). Isto expressa uma dignidade
em conexão com seus sofrimentos e mostra que ele entendia a importância das
doutrinas que ensinava e que seus sofrimentos eram inevitáveis.
A principal objeção que os
judeus tinham com o ensinamento de Paulo era que ele não tinha Escritura para sustentá-lo.
E nisso eles estavam certos! A verdade do Mistério não está nas Escrituras do Velho
Testamento; foi uma revelação de Deus completamente nova.
E assim, em um parêntese (vs.
2-21), Paulo explica onde obteve a verdade do Mistério – Deus deu isto “aos Seus santos apóstolos e profetas” por
“revelação” (vs. 3-5). Esta era a
sua autoridade para ensiná-lo. “Noutros séculos”
isso “não foi manifestado aos filhos dos
homens” (v. 5), mas “esteve oculto
em Deus” (Ef 3:9; Rm 16:25; Cl 1:26). Se os judeus considerassem isso usando
a lógica, não teriam tido dificuldade com esta explicação, uma vez que Moisés também
não pode apresentar Escrituras para apoiar as revelações que Deus lhe deu,
quando Ele introduziu o velho pacto, o qual deu a base a tudo que eles
acreditavam. Foi também algo inteiramente novo quando Moisés o trouxe para
Israel.
O fato de que esta verdade foi
revelada “pelo Espírito aos Seus santos apóstolos
e profetas” mostra que não era alguma interpretação particular de Paulo – estas
revelações também tinham sido dadas aos outros apóstolos e profetas (v. 5). Embora
tenha sido revelada para eles, não
foi anunciada por eles. Era a
comissão especial de Paulo trazer esta verdade celestial aos santos. Ele é o único
escritor do Novo Testamento usado por Deus para fazer conhecida essa grande
verdade.
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