domingo, 5 de agosto de 2018

A AUTORIDADE DE PAULO PARA ENSINAR A VERDADE DO MISTÉRIO


A AUTORIDADE DE PAULO PARA ENSINAR A VERDADE DO MISTÉRIO

Cap. 3:1-6 – O capítulo começa com Paulo falando do preço que pagou para trazer a verdade do “mistério” aos gentios. O efeito imediato de ministrar isso trouxe a ele a censura do mundo religioso, que resultou em sua prisão. Mesmo estando encarcerado, ele não se denominou o prisioneiro de Nero (o imperador Romano); ele se viu como “o prisioneiro de Jesus Cristo” (v. 1). Isto expressa uma dignidade em conexão com seus sofrimentos e mostra que ele entendia a importância das doutrinas que ensinava e que seus sofrimentos eram inevitáveis.
                   A principal objeção que os judeus tinham com o ensinamento de Paulo era que ele não tinha Escritura para sustentá-lo. E nisso eles estavam certos! A verdade do Mistério não está nas Escrituras do Velho Testamento; foi uma revelação de Deus completamente nova.
                   E assim, em um parêntese (vs. 2-21), Paulo explica onde obteve a verdade do Mistério – Deus deu isto “aos Seus santos apóstolos e profetas” por “revelação” (vs. 3-5). Esta era a sua autoridade para ensiná-lo. “Noutros séculos” isso “não foi manifestado aos filhos dos homens” (v. 5), mas “esteve oculto em Deus” (Ef 3:9; Rm 16:25; Cl 1:26). Se os judeus considerassem isso usando a lógica, não teriam tido dificuldade com esta explicação, uma vez que Moisés também não pode apresentar Escrituras para apoiar as revelações que Deus lhe deu, quando Ele introduziu o velho pacto, o qual deu a base a tudo que eles acreditavam. Foi também algo inteiramente novo quando Moisés o trouxe para Israel.

                   O fato de que esta verdade foi revelada “pelo Espírito aos Seus santos apóstolos e profetas” mostra que não era alguma interpretação particular de Paulo – estas revelações também tinham sido dadas aos outros apóstolos e profetas (v. 5). Embora tenha sido revelada para eles, não foi anunciada por eles. Era a comissão especial de Paulo trazer esta verdade celestial aos santos. Ele é o único escritor do Novo Testamento usado por Deus para fazer conhecida essa grande verdade.

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