Oração
Finalmente,
nós devemos nos encontrar com o inimigo no campo de batalha de joelhos (v. 18).
Isto fala de uma expressão diária de dependência no Senhor para preservação. A
armadura não seria completa sem isso. Naturalmente falando, em uma batalha física
esta seria uma posição vulnerável, mas é um lugar de proteção e força nesta
batalha espiritual nos lugares celestiais. Há um elemento protetivo na “oração e súplica no Espírito” (Lc
22:40). O inimigo não pode nos tocar quando estamos na presença do Senhor em
fervorosa oração (Dt 33:12; 2 Rs 6:13-17; 2 Cr 22:10-12).
O apóstolo adiciona, “Vigiando nisto com toda a perseverança”.
O Senhor queria que esperássemos pelas respostas às nossas orações. Isso indica
o exercício de fé. Nossa tendência é desistir cedo demais. Nossas orações não
deveriam ser apenas para a nossa preservação nesta batalha, mas também para a
preservação de “todos os santos” porque
o inimigo vai atacar cada um que procura seguir em frente pelo Senhor.
Embora tenha sido um tão grande
servo de Deus, Paulo não achava que não tinha necessidade das orações dos
santos. Ele pediu suas orações para que a obra do Senhor pudesse continuar e
prosperar. Ele entendeu que havia, e ainda há, um “grande conflito” sobre a verdade ser ministrada para proveito dos
santos (Cl 1:28-2:1). Portanto, ele pede pelas orações dos Efésios para que ele
pudesse abrir sua boca corajosamente “para
fazer notório o mistério do evangelho” (vs. 19-20). O evangelho não é o Mistério, mas nos traz à bênção
do Mistério. O evangelho é o meio pelo qual o crente participa daquilo que o
Mistério revela. Assim, o Mistério é a continuação apropriada para o evangelho
(Rm 16:25). Nota: ele não pediu para eles orarem pela sua liberação da prisão,
ou que suas circunstâncias fossem aliviadas. Assim vemos nele uma bela imagem
de submissão ao que o Senhor permitiu em sua vida.